27 janeiro 2016

Babá, vovó ou Escolinha? Voltando ao trabalho

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"Com quem vou deixar meu bebê?" 
Qual mamãe não já pensou nisso não é? Escolinha, avós ou babá? Essa é uma das decisões mais difíceis de se tomar, tenho certeza. Toda mãe perde nem que seja um fiozinho de cabelo pensando em com quem vai deixar quando volta ao trabalho ou precisa concluir um curso que ta parado na universidade. ‪
#‎QUEMNUNCANÉGENTE‬

19 janeiro 2016

Palpites que mais irritam as mães

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Toda mãe gosta de dividir experiências. Não há dúvidas de que sempre que alguma amiga conta algum fato sobre o filho/a, na hora pensamos como foi com os nossos, ou como faremos com os nossos. E é verdade também, que desde que a mulher anuncia que está grávida, começa a receber milhares de palpites sobre a maternidade. O fato é que criar um filho é algo muito particular. O que é bom e deu certo para um, pode não ser para outro. Existem mil teorias, e cada um faz aquilo que considera o melhor pro seu filho. Não temos como julgar. E pode ter certeza, que pro teu filho, tu és a melhor mãe/pai do mundo! Mas como os palpites sempre virão, e em algum momento nos deixarão de Fralda Cheia, reuni alguns palpites para vocês em vídeo. Quem nunca ouviu algum destes?
  Mas sabe que isso tem um lado bom? Porque os palpites te obrigam a se definir como mãe, a descobrir o seu jeito próprio de cuidar do seu filho. De dar o peito, de colocar para dormir, de fazer a papinha, de impor limites, de dar carinho! É claro que não estou falando que você deva ignorar todas as opiniões alheias: muitas são exatamente a luz que você estava procurando! E a maternidade é sábia até nisso: com o tempo, você vai descobrindo como distinguir entre um mero palpite e a ajuda de que toda mãe precisa.

14 janeiro 2016

Dicas para viver em harmonia - Padrastos e madrastas.

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Não apagar o passado. Obrigar o marido ou a mulher a ignorar ou tratar mal, ou a não falar com o ou a EX   – especialmente quando há filhos no meio – é um grande erro. Deve-se tratar do assunto com delicadeza, mas sem receio.



Evitar comentários maldosos. Não se deve falar mal do pai ou da mãe do enteado na frente dele. A tendência da criança é ser fiel aos pais. Isso a coloca contra o padrasto ou a madrasta. É o começo da maioria dos conflitos.
Tratar o ciúme com leveza. Em vez de se afastar ao ver o cônjuge brincar com o enteado, é melhor juntar-se à brincadeira. Vai relaxar o ambiente.
Impor-se com diplomacia. Ao ouvir a célebre frase “Você não é minha mãe!”, não se deve responder no mesmo tom. “Diga que você não é a mãe, mas é alguém que se preocupa com ele. Depois, pode-se relatar o que ocorreu ao pai da criança e pedir que ele converse com o filho.
Criar regras claras. Crianças devem saber que na casa do pai é de um jeito e na da mãe pode ser de outro.
Delimitar os espaços. O enteado deve respeitar o que é do padrasto ou da madrasta. Mesmo que seja uma criança pequena, cabe ao pai ou à mãe ensiná-la sobre a privacidade.
Não engolir sapos. É um comportamento dos mais nocivos. Conflitos devem ser discutidos.
Tratar todos com igualdade. Tudo varia de acordo com a idade, mas abrir exceções e criar privilégios em casa cria confusão e incita a briga entre irmãos e meios-irmãos.
A resolução dos problemas da nova família passa pelos mesmos da família tradicional. É preciso tolerância para lidar com as diferenças, bom humor para enfrentar as dificuldades e controlo das próprias fantasias e inseguranças.
Os pais devem ter muito cuidado para não usar os filhos como armas uns contra os outros e precisam sentir a responsabilidade no que toca aos melhores interesses da criança, criando com esta laços familiares adequados ao seu crescimento e à sua formação. Só assim os filhos poderão crescer e se formar como adultos dentro de uma parentalidade normal.

12 janeiro 2016

Justiça autoriza direito de registro multiparental a bebê ( nome de duas mães e um pai)

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Vasculhando um site semana passada, li uma matéria no Amo Direito que  achei que deveria divulgar aqui para vocês,é uma matéria de uns 6 meses atrás, mas pra quem ainda não viu vale a pena mostrar.Isso prova que cada vez mais as pessoas estão se dando conta que nada é mais forte que o laço afetivo, segue:


http://goo.gl/ILxRQ3 /  A Justiça de Santa Catarina autorizou que um bebê terá direito a registro multiparental em sua certidão de nascimento. A criança, que ainda vai nascer, terá em seu documento o nome do pai, de duas mães e dos seis avós.

"A ausência de lei para regência de novos - e cada vez mais ocorrentes - fatos sociais decorrentes das instituições familiares não é indicador necessário de impossibilidade jurídica do pedido", sustentou o juiz Flávio André Paz de Brum, titular da 2ª Vara da Família da comarca da Capital. "O caráter biológico (não é) o critério exclusivo na formação de vínculo familiar."

O registro multiparental foi admitido em decisão liminar na comarca da Capital, que levou em consideração a dinamicidade das relações familiares e as novas formas de composição da família multiparental na sociedade atual. Segundo os autos, duas mulheres casadas buscaram um parceiro para ser o pai da criança que desejavam. O trio pediu judicialmente, então, para que a formação multiparental fosse reconhecida de direito.

"Defiro o pedido que busca desde já preservar o que corresponde à realidade familiar, dada a prevalência do afeto que expressa juridicamente o que de ocorrência no mundo concreto, na complexidade humana, e de interesse da criança por nascer, que recebe o reconhecimento em exame, desde já: duas mães e um pai", registrou o magistrado.

O juiz considerou importante, em tais situações, julgar a pretensão da parte com base numa interpretação sistemática, aliada a demais princípios infraconstitucionais, tais como a doutrina da proteção integral e o princípio do melhor interesse do menor, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele também sustentou sua decisão no artigo 4º da Lei de Introdução ao Código Civil.

"Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito", afirmou.

O assunto é : Madrastas.

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A felicidade individual se tornou razão legítima para romper o vínculo do casal, diferentemente do passado quando o casamento sobrevivia em nome da união familiar”, afirma a Dra. Mariagrazia Marini. 

Como sou separada do pai do Pedro, surgem muitas perguntas sobre todas as questões que envolvem esse tipo de assunto em minha vida e uma das perguntas que mais recebo é : Como vejo a questão da madrasta e padrasto na vida do Pedro e como tudo isso funciona em minha concepção. Então vamos lá. Vou contar a minha realidade.




Algumas madrastas se sentem desrespeitadas pelos enteados, injustiçadas pelos maridos e confrontadas por suas ex-esposas e isso quase sempre é comum. É comum a mulher se queixar da desobediência dos enteados e muitas vezes não sabe que decisão tomar, até porque a mãe não deixaria que qualquer decisão fosse tomada assim, sem o consentimento da mesma né ? E quando o filho é pequeno ainda, xiii, piora a situação, o lema é ; Não toque no meu filho e verás ... né

As pessoas se separam para fugir de determinadas tensões e, ao se casar de novo, substituem essas tensões por outras. Por aqui todo mundo sabe que me dou muito bem com o pai do Pedro, mas não tenho e nem quero nenhum tipo de relação e conversa com a atual companheira dele, isso pode ser um problema ? Sim, é um problema ! kkk Mas no meu caso, diríamos que solução. A boa relação NUNCA foi possível, tentada inicialmente, confesso, mas não deu mesmo. 

Muitos homens em segundos e terceiros casamentos reclamam da rotina de ciúme e desentendimentos envolvendo filhos, ex-mulher e atual mulher. Eu sonhei em ter como parceria uma madrasta digamos que diferente, em que eu pudesse dividir toda a educação do Pedro com ela, mas como não aconteceu, por conflitos maiores, não me faltaram obstáculos para a harmonia nos novos núcleos, então tive que pensar pensar e pensar... Vi alguns pontos, (além dos problemas pessoais) que eu não podia deixar que o Pedro sentisse na pele o que estava acontecendo, como por exemplo, o desrespeito com o passado presente e reputação do outro. Palavrões , essas coisas , que alguns adultos gostam. Sob pressão de dois – ou mais – lados, os homens muitas vezes se calam, o que faz o problema crescer e quando já está grande a forma de resolver também tem que vir de lugares grandes, como dos céus kkkk. Eu não sei bem o motivo e na verdade, me parece que eles receiam que o casamento fracasse novamente e acabam cedendo à mulher para encerrar o assunto. Olha só gente, eu estou longe de ser santa, se sou calma, sou muito calma, mas se sou estressada, sou muito estressada, então, não me desrespeite. Eu tive muitos problemas com isso. Me parte o coração saber que EU NÃO QUERO e NÃO EXISTE condições favoráveis e nem negociáveis de uma boa harmonia corpo presente entre nós. Quando isso acontece você infelizmente terá que ATURAR kk ( essa é a palavra)  a proximidade entre os companheiros atuais de seus “ex” – e vice-versa com seus filhos, se não a má influência nossa também chega, indiretamente, através das crianças. A “crise de fidelidade” dos filhos em relação ao pai ou à mãe responsável pela desavença começa a acontecer e eles se tornam agressivos com o padrasto ou a madrasta, fazendo transbordar o ciúme, e nem de longe eu quero isso. O pedro tem uma boa relação com o Alisson e com ele nunca tivemos problemas. Eu tive vários e sérios problemas que me fizeram pensar que se eu não poderia empurrar a boa convivência e respeitar sozinha ela na caminhada, eu poderia PELO MENOS conservar o modelo adequado na educação do meu filho, então eu ESCOLHI fazer o seguinte, as agressões e afrontas  EU IGNORO, a falta de respeito EU IGNORO, e a proximidade EU EVITO, infelizmente não tenho motivos para AFASTAR meu filho do núcleo onde o pai vive, e não pretendo, mas não é uma caminhada fácil de seguir. 

Quando me separei não achei que eu fosse ter problemas com esse tipo de coisa, porque como sempre digo, a minha relação com o Pai do Pedro sempre foi ilustre e sem brigas, mas desde que uma terceira pessoa passou a atuar entre nós, tudo virou infernal em relação a algumas situações. O pedro já chegou várias vezes falando coisas que eu não queria escutar e o PIOR : EU SEMPRE TENHO QUE MANTER O CONTROLE por ser a MÃE ( a responsabilidade sempre cai mais em nós né ? E a margem de erro sempre deve ser menor , falam as más línguas). O que é difícil demais pra mim. Sou humana e preciso confessar a vocês, muito não aconteceu porque AINDA PENSO NO PEDRO , mas as situações pediam que algo fosse resolvido de forma bem avassaladora sabe ? Porque manter o equilíbrio diante de mentiras, desrespeito, afrontas, ciúmes, mimimi,  é muito difícil, se é que me entendem.. 
Para compreender o clima emocional destas famílias, é necessário analisar como se processou a separação, com o seu cortejo de conflitos, de emoções e de mudanças, analisar a constituição do novo casal e a definição das novas funções parentais. Eu não pretendo ser amiga da companheira do pai do meu filho, mas mantenho a distância com RESPEITO , que é o que deve existir, mesmo que não seja recíproco. Devemos lembrar que o diálogo é a receita básica para reorganizar a família, mas se não existir diálogo e nem a possibilidade do mesmo, a conversa com seu ex companheiro pode resolver se for estabelecido alguns limites. Caso não resolva, JUSTIÇA, é o melhor caminho. 
Quando a madrasta não aceita o enteado, na verdade não está a aceitar o passado do marido. Isso sempre dizem né ? Mas acho que muitas devem pensar no que seria ACEITAR o enteado. Aceitar ele implica também respeitar a mãe dele. Um filho é um vínculo de carne e osso com a ex-mulher.  Eu sempre estarei intimamente ligada ao pai dele pela boa relação. Mas, o leva e traz de uma casa para outra é muito comum  em casos de separação e usar as crianças como “pombos-correios” é um desrespeito às crianças, o que acaba sendo a não aceitação com harmonia da criança e isso não pode partir de apenas um lado , e sim de todos. E não menos importante, se a criança insiste em INVENTAR (como muitas dizem) os recadinhos e conversas, a criança aí já sentiu toda a situação e algo terá que ser feito para mudar isso. No próximo post, vou contar a vocês algumas coisas que mudei em minha didática familiar para que eu pudesse superar esse problema que passei em minha vida. Por mais difícil que seja respeitar nessas situações é preciso, lembrem-se disso ! Se não por outro motivo, pelos nossos filhos ! 

A vida em família é uma eterna “negociação”. Seja qual for o seu tipo, há um objetivo comum, o de constituir uma família o mais funcional e harmoniosa possível, onde existe amor, respeito e partilha.


Não leve aquela história de que todas as madrastas são más. Nem todas são como as das histórias infantis. 


 Sua história é assim? Envie para nós, vou adorar colocá-la aqui.

10 janeiro 2016

Guarda Compartilhada X Guarda Alternada

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Quando eu estava grávida eu nem sonhava que um dia eu iria passar por esse momento da guarda compartilhada. Muita gente me falava que era terrível, e que você praticamente tinha que dividir o seu filho em dois pedaços pra que pudesse passar quinze dias com o pai e quinze com a mãe. E hoje vendo alguns relatos de outras mães solteiras e até mesmo dúvidas sobre assunto percebi que esse discurso não parou de confundir a cabeça de muitas e muitas pessoas. Bom,vamos entender um pouco sobre isso ?! 
Sem qualquer preocupação com o significado da expressão GUARDA COMPARTILHADA, muitos pais têm confundido o termo como tendo o mesmo significado de GUARDA ALTERNADA, e não é ! Quando eu e o pai do Pedro nos separamos procurei saber a fundo e claramente como funcionava tudo pra que eu pudesse assim agir da maneira mais correta, como manda o figurino. 

Na legislação Brasileira temos a figura da guarda unilateral e da guarda compartilhada. A guarda unilateral é aquela exercida por um genitor, restando ao outro o direito de visitas e de vigilância da educação e criação do filho. No caso, apenas um cria, e o outro visitaria vez e outra (dias estipulados) e ainda assim se comprometeria com a pensão. 

No Brasil encontramos vários conceitos para guarda compartilhada. Para alguns é a divisão, entre os pais separados, dos direitos e deveres em relação ao filho, proporcionando que as principais decisões sejam tomadas sempre em conjunto pelos genitores, mesmo estando os pais separados. Para outros é a possibilidade de se estabelecer, ainda, entre os pais, um esquema de convivência satisfatório da criança com ambos. 

Isto não significa necessariamente que a criança passe metade da semana com um ou com outro genitor. Cada família deverá encontrar um esquema onde será proporcionado a criança a manutenção dos laços parentais e uma convivência cotidiana com os dois genitores, imprescindível para a formação desta criança. 

A guarda compartilhada possibilita aos pais, conjuntamente, sem divergências, planejar convenientemente a guarda física do filho, definindo a sua moradia, ou seja, o local onde ele desenvolverá suas atividades diárias, a escola em que o filho vai estudar, as atividades extracurriculares que vai desenvolver, a exemplo de aprendizados de artes marciais, oficinas de dança, natação, esportes em geral, plano de saúde etc., sem que haja privilégio de nenhuma das partes, mesmo estando o filho morando apenas com um deles. Aqui em casa funciona assim. Muita gente me pergunta quantos dias o Pedro passa com o pai, e vou explicar por cima como funciona. Semana comigo, final de semana com ele, feriados ( divididos) - Ex: Natal comigo, reveillón com ele, próximo natal com ele e reveillón comigo. Viagens vezes autorizada ( quase sempre), vezes não. E assim vai ... Tudo conjuntamente. 

Estudos psicológicos e sociais concluem que a criança necessita, para ter uma saudável formação, ter um contato que lhe proporcione situações da vida cotidiana com os dois genitores, o que não é conseguido com a tradicional tendência de ser atribuído a um dos genitores a companhia do filho somente em finais de semanas alternados. 

Concluindo então, o que chamam de guarda compartilhada é a possibilidade dos dois genitores permanecerem unidos nas principais decisões da vida do filho, mantendo, ainda, uma convivência cotidiana com a criança, diferente dos finais de semanas alternados. 
Caso você não tenha uma boa relação com o pai do seu filho, vai doer um pouco quando por exemplo você tiver que abrir mão de NÃO PASSAR OS FINAIS DE SEMANA COM SEU FILHO, ai você pode alterna-los. Um final de semana com um, e o outro final de semana com o outro. Aqui isso não funciona bem, porque eu acredito que o Pedro passaria muito tempo sem o contato com o pai, então preferi todos os finais de semana com ele, caso ocorra algum imprevisto de, por exemplo, eu tenha que levar ele em uma festinha de algum coleguinha, eu fico no final de semana. 
O juri recomenda que em dias em que a criança esteja doente, permaneça com a mãe e não vá para a casa do pai, eu concordo kkkk. As mães agradecem! 

Nós como mães, temos que ter claro que nos  rompemos  uma relação conjugal mas quanto aos filhos nada mudou, nada foi rompido e devemos a todo custo manter os laços parentais da criança com os dois genitores.

A questão da pensão alimentícia não será mudada com a adoção da guarda compartilhada, ou se mudar alguma coisa será muito pouco. Nossa legislação determina que os dois genitores são responsáveis pelo sustento dos filhos menores, na proporção de seus rendimentos e deverá ser da mesma maneira, quando da adoção desta modalidade de guarda. Com isto, aquele genitor que detém rendimentos mensais maiores, deve contribuir com uma valor maior para o sustento do filho deixando sempre claro que a adoção desta guarda compartilhada NÃO TEM O CONDÃO DE DIMINUIR O PAGAMENTO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA.

Já a Guarda ALTERNADA, é aquela em que o filho passa uns dias com a mãe e outros tantos com o pai, sem que haja a preocupação de definir conjuntamente as atividades do filho, mas com a responsabilidade de cada um oferecer o melhor para a criação e formação da criança.Normalmente a criança permanece um período muito maior com cada genitor, muitas vezes por meses. Esta modalidade de guarda não é a mais adequada (quando os pais vivem perto), se levarmos em conta que esta ausência prolongada desfavorece o convívio familiar devido ao afastamento de cada genitor por longos períodos. Esta guarda ALTERNADA é muito parecida com a Guarda UNILATERAL, porque a criança terá sua convivência cotidiana com apenas um genitor e será educada por apenas um dos genitores (as decisões não são conjuntas), alternando esta situação após o decurso do tempo (normalmente um ano, um semestre).

Agora que já sabemos a diferença de uma guarda pra outra, muitas mães e perguntam como eu agiria se meu filho nunca houvesse tido contato com o pai  até os dois anos de idade, se eu deixaria o Pedro ficar ainda assim mais de um dia longe de mim. Dormir na casa do pai dele por 2 ou 3 dias ... É complicado pensar nisso né? Porque essa não foi a minha realidade, eu entendo bem a preocupação e resistência das mães neste caso, e acho que a melhor solução inicialmente, até que os laços fossem construídos, seriam as visitas dos fins de semana, mas quando a criança tem contato com o pai desde pequeno não vejo problema nos três dias não, temos sempre que nos colocar ao lugar do outro também. Mas existe sempre várias e várias situações e realidades. Cada um com a sua. Conheço várias mães que deixam os filhos passarem o fim de semana com o pai assim como eu e isso é ótimo pra criança. 

Lembro que quando eu me separei muitas pessoas falavam: Se prepara porque agora o Pedro Lucas vai passar 15 dias com você e 15 dias com o pai. Gente, é um absurdo uma pessoa que não sabe da missa a metade falar uma coisa dessa, por isso achei que seria interessante vir aqui e aclarar um pouco sobre isso que vivo. Muitas mães ficam sem saber como lidar com essa situação e acabam acreditando no que ouvem e podem até fazer uma loucura que prejudique seus pequenos. 

Esse assunto é longo, mas espero ter esclarecido algumas coisas dessa dicotomia tão falada por ai. Espero que tenham gostado. Até o próximo post.

09 janeiro 2016

Desabafo: Até que ponto você consegue atacar uma pessoa para se sentir melhor?

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Até que ponto você consegue atacar uma pessoa para subir na vida? Qual parte da sua vida você consegue tirar pra poder destruir alguém?  Quantas palavras você precisa gritar pra se sentir melhor e por vezes não falar coisa com coisa do que realmente aquela pessoa é ? Será que você percebe o quão perturbador tu consegues ser só por viver em função de jogar um ser humano de uma ponte? Sim ou não ? Então vamos conversar.


A nossa vida em si é cheia de dificuldades, temos problemas, temos erros, tropeçamos nos nossos próprios pés, nos cansamos, ficamos doentes e às vezes nem forças temos para chegar a tal lugar. Com todo mundo é assimAté aquelas pessoas mais improváveis que vivem sorrindo, tem dificuldades ao longo da sua jornada.Você não pode atribuir defeitos as pessoas que nem você mesmo tem capacidade de entendê-los. Não ache que só você sofre meu amigo ou minha amiga, todos nós sofremos e não é fácil pra ninguém viver. Eu não quero ser santa, mas de verdade, tento, MESMO SABENDO QUE NÃO SEREI COMO DEUS JAMAIS ! 

Você não pode simplesmente culpar um alguém ou algo e lhe desrespeitar por ele possuir pecados diferentes dos seus. Você e tantas outras pessoas pode estar vendo o desenho e tudo que aconteceu de forma totalmente troncha, assim como existe os dois lados, outras pessoas não conseguirão ver como tudo realmente foi ou é. Você já parou pra pensar que posso falar de Deus mesmo tendo pecados ? Você já parou pra entender que eu posso caminhar corretamente ( pelo menos o melhor que posso ) mas em algum momento eu posso errar ou chutar o balde por estar saturada de muita coisa?

 Por isso, não podemos julgar os outros. Achar que eles não merecem o que conquistaram, achar que tomaram o que é seu, que devem aceitar tranquilamente as injustiças que você joga em redes sociais  e gritar ao mundo a injustiça de você não ter recebido um troféu que seu amigo recebeu da vida, por que muitas vezes o seu está no caminho. 

Crescimento espiritual é avanço e não é toda hora que temos sangue de barata.  Tu, por mais contato que tenha com ele, não sabe as ondas que ele teve que pular pra conquistar e como conquistou isso. Sabia que por muitas vezes pode não ter sido da forma tão suja que pensas ? 

Além disso, não adianta nada você reclamar agora. Não é assim que se consegue atingir os objetivos.
Pra ganhar qualquer corrida, é necessário que a gente corra mais e mais rápido, colocar o pé pra derrubar o adversário não vai te fazer vencer se você não continuar correndo. Alias, só vai te prejudicar mais do que você prejudicou ele. Você pode ser desclassificado, você pode ser punido e com certeza não colherá bons frutos pela sua desonestidade. Mas, se você, faz amizade com seu adversário e conversa com ele pedindo dicas, talvez os dois vençam o desafio. E quando falo de amizade não indico a falsidade, eu falo : segurar as mãos com sinceridade. A regra não é fingir. O problema está todo nas pessoas quererem sempre está na frente do outro, ganhar do outro,  julgar o outro, ofender o outro , ser melhor que o outro e se sentirem superior ao outro.

Se alguém se destacar um pouco mais que elas, já é motivo para receber o máximo de ódio possível. Se alguém passar a ter alguma coisa que já foi sua, tudo o que aquela pessoa era passa a ser desintegrado. Por isso, elas não conseguem ganhar a corrida. E se ganham, depois perdem o prêmio por ter colocado o pezinho lá no inicio para derrubar o outro.

Aceitar que as pessoas podem vencer também, não é fácil quando temos a autoestima baixa, mas é possível se você tentar e seguir os conselhos de Jesus, mesmo que não creia nele, se você amar o próximo como ama a si mesmo, ficará feliz em ver os outros vencendo batalhas também. E sinceramente, não existe nada melhor do que a gente sorrir pela alegria das pessoas. Tornamos nossa vida mais fácil, mais leve, mais verdadeira. Diante disso, deixo um conselho que é bom, mesmo sendo de graça: Alegrai-vos com as conquistas do próximo para que seu coração se encha de amor e com amor, você sobe qualquer montanha.
Continuo tentando ser o mais assertiva que posso, não por que não tive mágoas ou até mesmo estou isenta de raivas, eu não estou, mas não concordo com ofender ou falar mal de pessoas que eu não gosto, se não gosto só não fico perto, apenas porque SEI QUE RESPEITO faz parte da escalada e de todo o caminho. 
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