07 novembro 2014

Sou a melhor mãe que posso ser.

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OOOI MENINAS !


Quanto tempo faz que passo por aqui ein ! kk' 
Tomara que no post seguinte eu consiga contar a vocês o  motivo, mas sei que todas vocês vão entender o real motivo : Correria (y) kk

Hoje eu vou aproveitar que ando com muuuuita saudade de vocês e que amei o quadro da minha amiga Paloma Fernandes ( desabafa mamãe) , que vim deixar um DESABAFO pra vocês aqui. O post de hoje então será especialmente pra o quadro dela ( te amo amiga kk) 

Vamos ao inicio ? 

Antes de engravidar, eu não levava a vida sonhando com a maternidade como algumas mamães que conheço que quando eram pequenas que perguntavam o que gostariam de ser quando crescesse, a resposta sempre era a mesma:

“Eu quero ser mãe!!

Mas, em boa parte da vida , desde que casei, esse sonho me acompanhou.  Aguardava ansiosa porque já havia encontrado  a pessoa e a hora certa para tornar real o meu maior desejo. 
Nossa como era fácil ser mãe em sonhos. 

Foi quando um novo mundo de sonhos invadiu a minha vida, e eu comecei a criar expetativas comigo mesma, quanto a essa nova Thais que estava prestes a “nascer” junto com o Pedro! Vou ser mãe. 
Na minha cabeça, quando meu filho nascesse, eu iria amamenta-lo até ele ter 2 anos, seria bem rigorosa com a rotina dele, e nunca, jamais  iria permitir que ele substituísse uma refeição por besteiras. 
Nunca deixaria que ele me batesse. Gritar comigo então, nem pensar. E fazer aquelas birras ? De forma alguma.
  Eu , THAIS, sabia exatamente o que iria fazer no caso de uma birra do Pedro, para que nunca mais ele repetisse a "dose" kkkk'

"Quando via alguma criança fazer birra, eu sempre achava que aquela mãe não estava sabendo lindar com algo “tão simples” e na minha cabeça, sempre havia o "jeito certo" de se fazer kk SABE DE NADA INOCENTE" 
Meu filho iria entrar na natação aos 6 meses, entrar ele até entrou, vocês lembram não é ? Mas não segui a risca ;(
Meu filho NUNCA na vida iria se acostumar a dormir na minha cama. Criança tinha que saber exatamente onde era o seu espaço e o casal precisava manter a intimidade intata.

Perceberam a quantidade de IRIA  ? 

Meu filho nasceu, e a maternidade fez com que eu quase ficasse sem língua de tanto que a mordi! kkk
Você constrói na sua cabeça uma mãe, que não existe! Você lê num blog um tipo de mãe, lê em livros um outro tipo, em novelas mais um, isso sem deixar de contar que você tem o maior exemplo, que é a sua própria mãe. E ai o que você faz? Mistura todas as mães que conhece e tenta montar a mãe perfeita.
Eu queria ser a mãe perfeita , ser aquela que chegando em casa, o filho dormiria logo no seu próprio quarto, aquela mãe que todo o dia faz a papinha para o filho ( sem falhar um dia se quer), e que tem sempre uma refeição caseira fresquinha, pronta para levar quando fizesse uma refeição fora de casa.

Aquela mãe, que sabe o que fazer na hora de um escândalo repentino e inesperado de seu filho. Aquela que acorda feliz no meio da noite e amamenta sentada ( que é  correto) sem nem piscar os olhos, e volta pra cama mais feliz do que quando levantou. 

Eu queria ser a mãe que o filho nunca a iria ver irritada, muito menos sem paciência! 
Queria conseguir levar todo o final de semana o meu filho para uma atividade cultural, pra estimular ele a gostar de coisas intelectuais e culturais no futuro.
Eu juro que queria ser a mãe que todo o santo dia conta uma historia na hora de dormir para o filho, que sempre sabe falar num tom baixo, firme e meigo para orienta-lo nas crises de teimosia ou birra. A mãe que acostumou o filho a tomar banho e a dormir todo o santo dia nos mesmos horários,que sempre está disposta a brincar com o filho!
A que se vira nos trinta e consegue fazer mil e quinhentas coisas bem feitas. 

Juro que queria meninas, JURO ! Mas sou uma mãe como tantas outras que conheci. Eu sou uma mãe comum!

Que perde a paciência com o choro sem motivo do filho.
Que fica desesperada quando sabe que ele esta com dor mas não pode fazer nada.
Que se desespera na hora que o pau pega de verdade e a única coisa que tem vontade é se sair correndo, gritando desesperada com os braços no ar.
Que quer gritar palavrão quando tá irritada e morde a língua pra não falar na frente do filho, mas assim que o filho não está por perto, solta até os que a língua portuguesa desconhece!
Aquela mãe que colocou o filho pra dormir na sua própria cama pra poder amamentar ( no meio da noite cansada ) e no dia seguinte lembrou que não colocou ele para arrotar.
Que na hora que o filho faz teimosia, se sente a pior mãe do mundo, porque a única coisa que tem vontade  de fazer é  dar umas palmadas, e como não quer , fica sem saber qual a solução mais rápida e acha que nunca vai conseguir acertar na educação do filho!
Sou a mãe que amamentou o filho olhando no celular ao mesmo tempo, que liga a TV e coloca uma galinha pintadinha só para poder descansar e ficar de bobeira!
Esta sou eu… THAIS, mãe do PEDRO. 
Muitas vezes me sinto péssima! Me sinto falhando na minha tão esperada missão, embora ainda seja muito cedo, Pedro tem apenas dois anos, mas tem hora que não sei se vou conseguir me sair bem!

No entanto, de uns tempos para cá, descobri que ser mãe é isto mesmo!

O PEDRO recebe todo o amor que consigo dar, recebe o máximo da minha dedicação ,tem limites, escuta nãos.
Tudo é novidade, sou mãe de primeira viagem e não estou treinando um robô. Estou educando um ser humano, que a cada dia que passa, revela ter gostos e vontades próprias,aprende uma nova forma de testar meus limites,  físicos ou emocionais, que foi gerado no meu ventre, tem meu sangue, e teu meu coração e que me faz oscilar entre a razão e a emoção a cada segundo que passa e que por isso se torna tão difícil aplicar nele, todas as teorias que antes me pareciam tão obvias e fáceis de aplicar no filho dos outros!

Concluo que eu sou a melhor mãe que consigo ser, e errar tentando acertar já é muito bom!
Tenho certeza que meu filho quer que eu seja, exatamente a mãe que o meu coração está me ensinando e a que eu estou conseguindo ser!

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