29 julho 2016

Chama na vidraça

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Abra minha porta, traga aquele disco, suje essa casa, encha-a de poeira, me abrace forte e leve pra longe essa minha dor. Eu quero te abracar bem forte e roubar a sua dor. Meu espirito ainda dorme em um lugar frio, e foi aqui onde me tornei tão entorpecida. A porta do meu interior está aberta, está ventando, me leve de volta para casa. Vamos! Deixe brilhar uma luz nessa pequena porta aberta.Você pode me acordar. Chame meu nome e me salve do que me tornei. 


Meu espírito dorme em um lugar frio. Estou longe de casa. Estou como uma planta que não floresce e leva dentro de si a luz das flore no escuro. Não me deixe aqui, deve haver algo mais. Chame meu nome e me salve dessa escuridão.Sinta o calor e nunca morreremos. Quando você me segura, sinto-me viva. Quando a sua sombra cruza a minha é o que basta para que eu ganhe vida. A porta do meu interior está aberta, está ventando, me leve de volta para casa. Vamos! 


Por todo errado que virou certo,ao deserto que se transforma, dopada de amor e bêbada do meu ódio estou aqui. A porta do meu interior continua aberta, esperando que o vento abrande e você me leve de volta para casa.

Grite para este coração um som de três cordas e bagunce essa charmosa trança. Encontre algum amor neste lugar sem esperança. 


18 julho 2016

"Pé na jaca" da maternidade

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Conversando com algumas mamães semanalmente, entramos em um assunto inevitável: Relembrar MOMENTOS da maternidade jovem que tivemos. Nos deparamos com algumas situações e lembranças diversas e distintas de algumas situações " erradas", digamos assim, que ocorreram nos pensamentos ou nas ações de algumas de nós. Será se vocês se identificam com algumas? Vamos lá! 


 Não lembrar muito da gravidez 
Isso não aconteceu comigo, mas quatro ou cinco do meu bate papo matinal, afirmam: "Olhando para trás, lembro de poucos momentos, infelizmente". 
Se sentir gorda, ao invés de grávida
Não sei por qual razão QUASE TODAS as mamães passam por isso, no final da minha gestação eu TAMBÉM queria estar grávida sem ter corpo de grávida, vai saber. Ai hoje penso que se eu ficasse gravida novamente, ia usar blusa justa só para aparecer aquela IMENSA barriga. JURO. 
Não querer amamentar em público
Bom... logo que o Pedro nasceu eu não gostava de mostrar meu seio para quem quer que seja. Nem blusa decotada eu usava. Mas como eu tinha muito na mente de AMAMENTAR, seja lá como for, não teve outro jeito pra mim, e fui ficando sem vergonha mesmo. Porém conheço muita mãe que não saía  perto do horário de amamentar e se fosse demorar, tirava o leite e colocava na mamadeira, umas se arrependem.

Fazer ele dormir no carro pra sair
Essa me fez rir muito. Vocês se identificam? (risos) Eu não! Mas uma amiga me relatou que queria muito ir a um show  e nesse dia a filha dela  não queria dormir por nada nesse mundo. Ela se arrumou, coloquei ela no carro e ficou dando volta no quarteirão até ela dormir. Deu certo. Ela deixou a filha com os pais e saiu. (risos). Já aconteceu com mais alguém?
Deixar todo mundo pegar ele no colo a qualquer hora
O Pedro virou quase um boneco de tanta gente que o pegava nos primeiros dias de vida e eu nem ligava para isso. 
Deixar dormir na cama do lado oposto da parede
Postei sobre isso na época, e o fato é que o Pedro já caiu da cama quando tinha mais ou menos uns 7 meses. Eu estava muio cansada, e não levantei pra colocar ele no berço, adormeci..Já viu né? Gracas a DEUS nada aconteceu, mas poderia né, então, diga "não" á esse tipo de cagada. 
Achar que o filho faz birra quando bebê

A convivência fará você descobrir que o bebê chora de diferentes jeitos, que cada choro tem o seu significado e qual a maneira de satisfazer suas necessidades e você logo logo vai descobrir que um bebezinho de 12 meses ainda não tem a manha suficiente pra inventar um "choro". Isso quer dizer que "se ele chora " "tem motivo/razão ou circunstância"
Quando o choro começar, a mamãe deve pensar em quais são as necessidades do seu bebê. Fome, cólica, estar sujo ou molhado, roupa desconfortável, sono, cansaço, frio ou calor e excesso de estímulo, desconforto emocional como falta de atenção e insegurança podem ser os motivos grandes também.
Um bebe de 6 a 12 meses , não sabe o que é manha ou birra. Por isso, se a criança chorar, atenda e verifique as causas do choro.



11 julho 2016

27 dicas para organizar a rotina de uma mãe

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Para qualquer família que tem a presença animada das crianças, manter a casa em ordem torna-se, muitas vezes, vira uma tarefa bastante difícil. 

Ser uma mãe organizada é o sonho da maioria das mulheres.Tentamos , insistimos, mas a verdade é que depois que nos tornamos mães, as tarefas mais simples do dia a dia se tornam bem mais complicadas.É preciso aprender a priorizar o que é mais importante, principalmente nos primeiros meses dos bebês. 
Para facilitar, selecionei algumas dicas importantes.



27 Dicas para ser uma mãe organizada:

  1. Tenha uma agenda; 
  2. Crie uma rotina para você;
  3. Escolha um dia para listar os compromissos da semana;
  4. Faça uma lista de afazeres domésticos;
  5. Tenha na cozinha um bloquinho para listar o que vai acabando na despensa;
  6. Reserve um cantinho na casa  para as crianças deixarem as mochilas, tênis e uniformes assim que chegarem da escola;
  7. Escolha  os dias que as roupas serão lavadas e passadas, ou aproveite que os uniformes serão lavados todos os dias e coloque algumas roupas mais leves  na máquina de lavar.
  8. Organize um cardápio para semana e aproveite o sábado para comprar os ingredientes necessários ou faça um cardápio de acordo com os itens que tem na sua despensa; 
  9. Congele comidas para facilitar a correria do dia a dia;
  10. Procure fazer o básico em casa todos os dias;
  11. Delegue tarefas para o companheiro;
  12. Abuse das caixas organizadoras. 
  13. Organize o que puder na noite anterior;
  14. Tenha sempre uma cesta de roupas no quarto do seu filho, para facilitar na organização;
  15. Todo sábado faça um cardápio com os lanches que as crianças levarão para escola;
  16. Antes de dormir deixe a mesa do café da manhã prontinha, isso facilita muito, garanto. 
  17. Confira se o uniforme, mochila e tênis estão prontos para o dia seguinte, para não sair correndo na manhã seguinte.
  18. Adquira um porta objetos para colocar tudo que você deixa no meio da casa, como por exemplo: chaves,moedas que sobram, prendedores, canetas. 
  19. Antes de fazer compras deixe a geladeira limpa e organizada;
  20. Desentulhe! Doe, separe para reciclagem ou jogue fora tudo que não usa mais;
  21. Tenha um arquivo com as contas a pagar e com as contas pagas, ou até mesmo uma pasta se os boletos forem impressos; 
  22. Lave a louça enquanto estiver cozinhando;
  23. Se tiver muitos cabos USB e fios soltos, crie uma caixa para eles;
  24. Adquira um organizador de bolsa,necessaire, assim facilitará quando trocar a mesma;
  25. Para facilitar a faxina semanal, divida a casa por setores e cada dia limpe um cômodo;
  26. Deixe as coisas que são usadas diariamente com fácil acesso e no seu devido lugar; 
  27. Nunca esqueça que você não é perfeita e que o dia tem apenas 24 horas.

Espero que essas dicas auxiliem no dia a dia corrido de cada mamãe! 

09 julho 2016

Mães na balada: Novas mães, novos tempos.

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E como adoro pesquisar sobre tudo, olhem essa matéria que eu achei da revista Estadão:
“Novos tempos, novas mães. E tem de todos os tipos. Famosa, executiva e até mesmo baladeira. Cada uma a seu jeito, elas procuram fazer o máximo para manter a prole em segurança. Montam esquemas com ajuda de parentes e empregados para que nada falte quando estiverem ausentes – sim, porque a grande maioria trabalha. Para não perder momentos importantes dos pequenos, fazem verdadeiros malabarismos. Vale levar o laptop para a escola do filho. Assim, enquanto o acompanham na fase de adaptação, administram o escritório de longe. Também vale levar o filho para o trabalho.
“Hoje não podemos falar em padrão”, diz Lídia Aratangy, terapeuta de família. “A família está em mutação. Há uma maior flexibilidade na maneira de exercer os papéis e, por isso, vemos mães de todos os tipos.” Isso quer dizer que elas estão desenvolvendo estilos coerentes com a personalidade, sem tentar repetir padrões estabelecidos por gerações passadas. “Isso traz um conforto maior e, ao mesmo tempo, uma certa insegurança, pois fica mais difícil para ela avaliar se está sendo boa mãe.”



E é com base nesse pequeno texto que encontrei vasculhando o Mr Google, que inicio um post que há muito tempo já queria fazer comentário por aqui.

Não é novidade pra ninguém que lê tudo por aqui, que o Pedro não foi planejado para minha rotina, claro que quando recebemos a noticia, a abraçamos, porém de fato não foi nada planejado, assim como para a maioria de algumas de vocês. Eu tinha muitos planos, embora eu já estivesse casada, eu ainda assim tinha planos de categoria jovem digamos assim ( risos).  Gosto muito de sair, de dançar, de balada, de forró, de festa, de sair com amigos para beber, conversar e dar boas risadas, além de tudo isso, não consigo ficar parada no assunto trabalho e estudo, e isso faz com que minha rotina fique mais louca e corrida, já que nunca fico exercendo uma função apenas. Desde que o Pedro nasceu, isso sem dúvidas, parou de existir com a mesma frequência e lá nos vemos em um eterno malabarismo materno, exercendo funções múltiplas e encontrando soluções pela tangente para satisfazer também o lado "mulher" da coisa. 

No começo, isso não me fazia muita falta, mas ai eu fui arrumando um jeitinho aqui e ali pra voltar ao pique, e fui saindo aos poucos novamente. Acho que poucos daqui sabem, mas passei um ano bem difícil em minha vida quando o Pedro estava com dois anos mais ou menos e nesse momento, mesmo que o recomendável para minha saúde fosse: "ter repouso", eu não o tive. E em uma dessas escapadas sair estava o sendo o meu maior cano de escape. 
Foi junto com os problemas que vieram a falta de ver gente, falta de dar risada, falta da diversão, simples assim (obvio que já tinha saído outras vezes, mas sempre me sentia culpada, queria ir embora dos lugares com medo do que as pessoas iriam dizer pelo Pedro está com o pai enquanto eu estava curtindo o "meu momento"). 

Pra ser bem sincera pra vocês, isso acabou, já não existe culpa em mim desde mais ou menos o ano passado, quando saio sem medo e sem receio por estar vivendo o "meu momento como mulher". Tudo começou quando em um certo dia, eu olhei pra mim mesma, e disse : ora, eu vou sair sim! PAREI DE PENSAR e acreditem, eu me diverti muito, foi nesse momento que senti que a culpa jamais iria ser minha companheira. Hoje em dia, não importam o que digam, o pensem, eu sou a mãe do Pedro quando estou com o Pedro, e sou Thais quando estou sem ele. 

Há muito tempo já me divirto, NUUUUNCA bebi na frente do Pedro, nunca levei ele á lugares assim, nunca entrei em um bar para beber, curtir ou conversar estando com o Pedro, NUNCA faço nada em casa que envolva bebida e coisas de adultos estando com o Pedro. Continuo achando que isso ainda não é um ambiente adequado para ele, por ainda ser criança, e tudo no seu tempo, mas também não critico quem leva e não vivo falando do jeito materno de ninguém, assim como não gosto que ninguém julgue o meu. Em uma festa eu me jogo, comigo não tem essa mais de ficar com culpa, até porque eu só saio se eu estiver certeza de que ele estará  MUITO BEM guardado e cuidado. Caso contrário, cancelo para mim mesma. 
 Acho engraçado o pensamento das pessoas: Se você tem 35 anos e tem um filho, deixa ele com o pai/tia/avó, você é bem resolvida; agora se você tem 20 e faz o mesmo, você é imatura, inconsequente. A verdade é que não importa o que você faça, o pré julgamento já existe, então seja feliz.
Acho apenas que tudo precisa ter um limite, você só não pode esquecer que também tem responsabilidades e que ser mãe é uma delas. Não precisa fazer da maternidade um inferno, é só viver dentro dos seus padrões. Não precisa se anular, você é mãe e também MULHER. 


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