Criar meninos é como viver diariamente com um tornado dentro de casa.
O filósofo grego Platão afirma: “Dentre todos os animais, os meninos são os mais indóceis!”
Um dos aspectos mais amedrontadores na educação de meninos, é a sua tendência em arriscar a vida sem qualquer motivo, e isso começa muito cedo!
Uma mãe de menino precisa vigiá-lo a cada minuto para impedir que se mate. Quando cresce um pouco mais, fica atraído por tudo quanto é perigo. As mulheres tendem a pensar muito mais na possibilidade de se machucarem, os meninos não, vão aproveitar a oportunidade se acharem que o perigo compensa o risco. As meninas tem mais medo que os meninos. Elas reagem negativamente à dor e tentam não cometer duas vezes o mesmo erro. Os meninos, são mais lentos em aprender com as calamidades.
O que faz os meninos agirem desse jeito? O que os leva a tentarem as leis da gravidade e ignorarem a voz suave do bom senso: “Não faça isso meu filho”?
Os meninos são assim por causa de sua estrutura neurológica e da influência dos hormônios que estimulam certos comportamentos negativos. Depois de intensas pesquisas, descobriu-se que os cérebros de homens e mulheres são muito diferentes!
Sob estímulos apropriados, perceberam que os cérebros masculinos “acendiam” em áreas diferentes, então ficou claro que o cérebro de cada sexo é ligado de um modo, o que, juntamente com os fatores hormonais, justifica as atitudes comportamentais associadas com a masculinidade e feminilidade.
O feto, depois da sexta ou sétima semana de concepção, toma um “banho” de testosterona. É neste momento que o cérebro masculino começa a enfraquecer suas ligações entre os dois hemisférios. Isso explica muitos comportamentos masculinos que costumam irritar as mulheres, como a dificuldade em expressar seus sentimentos ou a capacidade de se desligar completamente do mundo exterior quando está concentrado em uma tarefa. Por isso, não critique seu filho ou marido, foi assim que Deus os fez.
Outra inundação de testosterona ocorrerá no início da puberdade, e ela será responsável em transformar o seu rapazinho em um homem.
Nesta fase surgem os pelos faciais e púbicos, voz esganiçada, espinhas no rosto, músculos maiores e dentre outras coisas, o despertar sexual.
A maioria dos especialistas acredita que a tendência dos meninos em correr riscos, ser mais afirmativos, brigar, competir, discutir, vangloriar-se e brilhar em certas habilidades, está diretamente ligada a maneira como o cérebro é formado e a presença da testosterona. A testosterona também explica o desejo precoce dos meninos de serem o mais forte, o mais valente, o melhor atirador do grupo.
A serotonina ... (um hormônio que ajuda o indivíduo a controlar seu comportamento impulsivo ) ... adivinhem? As mulheres possuem mais dela do que os homens.
Fora isso, temos também a amígdala, uma pequena parte do cérebro do tamanho de uma amêndoa, que funciona como um “computador emocional”.
A amígdala é maior nos homens do que nas mulheres, o que ajuda a explicar por que os meninos têm mais probabilidade que as meninas de serem explosivos e se envolverem em comportamentos de risco mortal.
Podemos perceber que cada sexo tem um propósito único no grande esquema das coisas. Quando homem e mulher se juntam no casamento e se tornam uma só carne, eles complementam e suplementam um ao outro. Em geral, podemos classificar os homens como o acelerador e as mulheres o freio.
Voltando aos nossos menininhos, não podemos nos esquecer que eles são homens em treinamento.
Sua natureza agressiva tem um propósito. Ela os prepara para os papéis de provisão e proteção que futuramente irão desempenhar. Esse temperamento faz parte do plano divino, isso não é divino? Mas precisamos compreender que este temperamento precisa ser moldado, formado e “civilizado”.
A cultura está em guerra com a família. Mensagens nocivas e sedutoras são gritadas para eles através de filmes, desenhos, músicas, jogos e internet.
Como podemos afastar nossos filhos das muitas influências negativas que os cercam de todos os lados? Precisamos jogar na defesa, protegendo nossos filhos das seduções imorais e perigosas, mas também jogar no ataque, aproveitando os anos impressionáveis da infância, investindo todos os nossos esforços na formação do seu caráter. Nossa tarefa, será transformar esses garotinhos volúveis e imaturos, em homens honestos, atenciosos, que irão respeitar as mulheres, ser leais e fiéis no casamento, cumpridores dos deveres, líderes fortes e decididos, bons trabalhadores e seguros em sua masculinidade. Busque
Sendo razoável, inteligente e completamente alertam,reduzindo a exposição dos meninos à violência, estando em casa quando voltam da escola, ajudando-os na lição de casa, acompanhando de perto o que fazem, o que assistem e com quem estão durante o dia, perguntando como foi o seu dia, deixando que chorem se necessário, dando apoio quando estão tristes, ajudando-os a ver as opções, recompensando o bom comportamento, aplicando consequências firmes e significativas ao comportamento inaceitável, fazendo exigências razoáveis, expressando expectativas morais, falando com os professores constantemente e abraçando esses rapaizinhos sempre que puder. Não peça a eles que sejam homens quando não passam de meninos, mas mostre como podem ser homens de verdade demostrando aquilo que nós, como sociedade, parecemos ter perdido: o autocontrole!
Jamais foi ouvido num leito de morte: "Gostaria de ter passado mais tempo no escritório", muito pelo contrário. Equilibrem sabiamente sua vida profissional e sua vida familiar. Deus só permite um determinado número de oportunidades com nossos filhos para ler uma história, sair para pescar, jogar bola, brincar, rir e orar juntos. Tentem não perder nenhuma delas assim como estou tentando fazer ! Esses anos com seus filhos em casa desaparecerão num segundo. Faça tudo o que for necessário para agarrar esses momentos preciosos, quer exijam mudança de emprego, morar numa casa menor ou desistir de oportunidades lucrativas e fascinantes. Nada vale a perda de seus filhos. Nada!
“Educa a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” Pv 22:6